Vivemos num Mundo conturbado repleto de problemas e incertezas perante o teatro da Vida. Quando os olhos se embaciam, o silêncio fala e as interrogações permanecem...é chegado o momento de meditarmos e nos abrirmos à FILANTROPIA
Jamais o espaço urbano esteve tanto sob pressão como hoje.
A banalização, o consumo e a superficialidade crescente influenciam a identidade do nosso Portugal e a qualidade de vida do meio urbano.
Seria muito inteligente ver-se pela cidade televisões gigantes mostrando a todos nós o que deveríamos fazer para viver de uma maneira mais saudável.
O olhar do cidadão comum poderia captar e reflectir sobre a “saúde da sua cidade” e a “qualidade de vida quotidiana”.
Seria indiscutivelmente uma grande experiência emocional que traria os seus frutos.
O que está bem, o que está mal, as paisagens lindas deste nosso país acompanhadas de música seria um estímulo para todos nós.
Todos temos o dever de defender e lutar pelos direitos de todos e de cada um.
O abismo entre pobres e ricos;
O resultado de injustiças sociais;
A exploração dos seres humanos, as condições de vida vergonhosas, o trabalho das crianças;
Um número crescente de pessoas que são excluídas do seu trabalho como desnecessárias;
As desvantagens dos movimentos de migração;
Trabalhar e consumir sempre debaixo de stress que levam a doenças causadas pela própria civilização e consequente afastamento afectivo e social;
A exploração excessiva das riquezas naturais;
Os interesses do armamento e os focos de guerra que se infiltram cada vez mais pelo mundo.
Cada vez mais nos afectam a deterioração gigantesca de tudo que devemos preservar: o meio ambiente.
Devemos nos debruçar sobre o modo de vida do nosso dia a dia: bons hábitos alimentares, separação do lixo, redução do consumo de energia e de outros consumos, transportes em comum, limitação de viagens de avião e andar a pé quando as distâncias o permitem.
Se estivermos atentos ao milagre da criação os nossos actos diários serão de respeito e de solidariedade.
Aida Nuno